Quando Hahnemann iniciou a experimentação, percebeu que certas
substâncias não poderiam ser usadas em grandes quantidades, passando
assim, a diluí-las sempre na escala de 1 para 100, criando um método
reproduzível. A cada diluição chamou de Centesimal, mais tarde, para
diferenciá-la de outras escalas denominou-se de Centesimal Hahnemanniana
- CH. Para usá-las como medicamento procedia da mesma forma. Contudo,
percebeu que, mesmo diluídas, apresentavam agravações (aumento inicial
da intensidade dos sintomas) quando prescritas aos pacientes. Passou,
então, a diluir cada vez mais, agitando o medicamento (sucussões),
obtendo, desta forma, melhores resultados.
Mas não chega uma hora que, diluindo-se tanto, acaba a substância original?
Sim, daí a necessidade das sucussões, ou seja, agitar o frasco também 100 vezes a cada vez que se dilui. O efeito medicamentoso em homeopatia não é bioquímico, mas energético. A substância ao ser diluída e agitada, libera na água uma informação que ao ser pingada sob a língua, a transfere para o paciente. A informação ali contida estimula os mecanismos naturais de cura do indivíduo (vix medicatrix naturae), levando-o da doença para a saúde, através de suas próprias condições intrínsecas. Estudos vêm sendo realizados com as chamadas soluções não moleculares visando provar o efeito biológico, não só da homeopatia, mas de outros produtos que atuam da mesma forma: in vivo e não in vitro.
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