Exposição excessiva aos raios ultravioleta é favorecida por simples atividades cotidianas, como o ato de dirigir um carro
Os cuidados com a exposição ao sol para evitar o câncer de pele não se limitam somente a quem vai para praia no verão. Pessoas que trabalham em ambientes externos também devem estar atentas aos riscos. Porém, o alerta é dirigido para fatores mais específicos. As atividades do cotidiano, como fazer compras na feira, cortar a grama, caminhar nos parques da cidade e até mesmo dirigir um carro podem comprometer a nossa saúde em longo prazo, favorecendo o surgimento da doença que representa 25% dos casos de câncer no País.
Para a dermatologista da CliniOnco, Thaís Grazziotin, é fácil perceber quem está vulnerável ao câncer de pele por causa das atividades rotineiras, apenas observando as características que a exposição ao sol causa nos motoristas, por exemplo. “Esse efeito pode ser verificado mais habitualmente em pessoas que dirigem com muita frequência, sendo o dano solar mais intenso no lado esquerdo da face, no braço e na mão esquerdas. Como o efeito da radiação é cumulativo, a exposição sucessiva através de vidros em ambientes comerciais, como escritórios, ou domésticos, pode trazer riscos no futuro”, completa Thaís.
No caso dos automóveis, os vidros laterais e traseiros bloqueiam a radiação UVB, de ondas curtas, porém, ao menos 50% dos raios UVA, de ondas longas, passam pelos vidros. Essa radiação provoca o espessamento da epiderme e a destruição das fibras elásticas, causando fotoenvelhecimento, manchas e mesmo a formação de tumores, conforme explica a dermatologista. “Recomenda-se o uso de filtro solar preferivelmente com fator de proteção de, no mínimo 30, e proteção para raios UVA e UVB, ou mesmo a instalação de películas de proteção nos vidros, oferecendo até 99% de bloqueio da radiação”, orienta a especialista.
Fonte: Clinionco
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