Falamos na nossa postagem anterior, Vitamina C tópica contra envelhecimento , hoje voltamos ao assunto, falando em como os pesquisadores Harri Hemila e Elizabeth Chalker (Universidade de Helsinque - Finlândia), analisaram os melhores e mais recentes estudos sobre o assunto.
A vitamina C parece ser particularmente benéfica para as pessoas sob estresse físico pesado.
E também parece funcionar mais para homens que para mulheres, e mais para crianças do que para adultos.
Em cinco estudos randomizados envolvendo participantes com estresse
físico de curto prazo, a vitamina C reduziu pela metade a incidência do
resfriado comum.
Três dos estudos analisaram maratonistas, um estudou crianças de
escolas suíças em uma estação de esqui, e um estudou soldados canadenses
durante um exercício de inverno.
Além disso, outro estudo recente, realizado com nadadores
adolescentes em competições, a vitamina C derrubou pela metade a duração
dos resfriados nos participantes do sexo masculino, embora a vitamina
não tenha tido efeito para as mulheres.
Doses regulares de vitamina C - de um grama por dia ou mais -
reduziram a duração média dos resfriados em adultos em 8%, e em 18%
entre as crianças
Embora estes resultados mostrem de forma inequívoca que a vitamina C
tem um efeito biológico durante os resfriados, tomar vitamina C todos os
dias para diminuir as gripes esporádicas não parece ser eficaz.
Em média, os adultos têm poucos episódios de resfriado por ano. As
crianças têm um pouco mais, por volta de meia dúzia de resfriados por
ano.
Os estudos em que a vitamina C só foi administrada após os primeiros
sintomas de um resfriado ainda são escassos, e seus resultados não são
consistentes.
Ou seja, o assunto vitamina C versus gripes e resfriados está longe de ter uma palavra final.
Apesar disso, os pesquisadores concluem que, dado o efeito
consistente da vitamina C sobre a duração e a gravidade dos resfriados, a
segurança e o baixo custo da vitamina C, vale a pena que uma pessoa que
tiver um resfriado avalie se a vitamina C fará bem para ela própria.
Fonte: Diário da Saúde
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